PIADAS DE SALÃO - II
Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
(Artigo de 19.05.11 no MM).
Continuam a explodir na imprensa, praticamente todos os dias, novos fatos absurdos, inconcebíveis de ocorrer em um país civilizado, em pleno século XXI, verdadeiras piadas de salão.
De início, a verdadeira agressão à Identidade Cultural do Brasil perpetrada pela distribuição pelo Programa Nacional do Livro Didático, do ministério da Educação (MEC), a cerca de 485 mil estudantes, de publicação que faz a defesa do uso da língua portuguesa, ainda que com incorreções, tais como: “Nós pega o peixe”, “Os menino pega o peixe” e outras barbaridades do gênero. A autora ainda informa que os usuários desta forma inculta de escrever, poderiam ser “vítimas de preconceito linguístico”. E o pior é a reação de assessor do ministro que teria declarado, quando questionado: “Não somos o Ministério da Verdade”. Falta só alguém recorrer à Justiça, solicitando que os professores que ousem corrigir os alunos infratores do nosso idioma sejam processados e punidos por discriminação linguística. Isto em um país como o nosso onde grande parte dos considerados alfabetizados são, de fato, analfabetos funcionais.
A seguir, o emblemático episódio da feroz agressão cometida pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA) contra o deputado federal Jair Bolsonaro, quando este protestava contra a intenção do MEC de distribuir o denominado “kit-gay” para crianças do ensino fundamental, de 7 a 10 anos, a pretexto de prevenção à “homofobia”. E ela ainda, ao invés de ser denunciada, entrou com processo contra o agredido. Imaginem se ela estivesse no poder. Ora, em primeiro lugar, imaginem o que acontecerá na cabecinha de uma criança de 8 anos ao assistir a um vídeo contendo uma historinha de amor homossexual. Isto é apologia de comportamento inaceitável, considerando-se os hábitos e costumes da família brasileira.
Na realidade, a pederastia, tempos atrás, era considerada crime, passível de punição, como o é ainda em muitos países. Depois, passou a ser enquadrada como doença, no capítulo 300, da antiga NIDCM. Em seguida, por pressão dos homossexuais, houve a retirada da classificação e a pederastia passou a ser tolerada. Agora está sendo glorificada, passando seus adeptos a tentar a intimidação dos heterossexuais, avessos a esta prática. Caso aprovada a chamada “criminalização da homofobia”, qualquer cidadão heterossexual poderá ser punido pela lei, indo para a prisão, caso se atreva a discordar do homossexualismo. Ora, não temos nada contra os homossexuais, mas se o homossexualismo fosse o padrão de nossa sociedade, a população brasileira acabaria por diminuir progressivamente, até desaparecer. A continuar neste ritmo, teremos que sair do país, pois ela poderá passar a ser compulsória, por decisão das autoridades legislativas ou judiciais.
A aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da união estável para homossexuais passou por cima, mais uma vez, do Legislativo, que se revelou incapaz de cumprir sua função precípua, de elaboração de leis a serem cumpridas pelo Executivo e apreciadas pelo Judiciário, abrindo mais um precedente perigoso para o Estado Democrático de Direito. Afinal, que país é este?
Outra denúncia grave refere-se ao surpreendente enriquecimento do atual ministro Palocci o qual, segundo importante veículo de comunicação, em curto espaço de tempo teve seu patrimônio aumentado em vinte vezes, ao comprar imóveis no valor de R$ 7,4 milhões. Ele alega que os recursos foram obtidos através da empresa de consultoria econômico-financeira de sua propriedade, a Projeto, estando todos os valores informados à Receita. Ora, sabendo-se que o ministro é médico sanitarista, seria oportuno o Corecon convidá-lo para ensinar a nós, economistas, como obter estes resultados. Mais interessante ainda conhecer os clientes, os tipos de assessoria prestados, se eles possuem contratos com as últimas administrações federais, estaduais e municipais etc.
Culmina com a declaração a seguir transcrita enviada pela Internet por um grupo denominado “Orgulho Verde”: “O Brasil vive levantando bandeiras em defesa da preservação da Amazônia, mas na hora de botar pra quebrar, quanta incompetência! São acordos e leis ambientais que não funcionam e gente desmatando a floresta na cara dura. E daí a gente se pergunta: se ninguém, nem mesmo Dilmão, dá jeito nisso, por que não optar pela internacionalização? Se internacionalizássemos toda a região e criássemos uma espécie de Conselho Internacional composto por instituições ambientais mundiais e presidido por ONGs como a WWF e o Greenpeace, que são referência em preservação ambiental e têm competência o bastante para cuidar disso, certamente reverteríamos este quadro”.
Finalmente, os traidores da Pátria, certos da impunidade e confiantes no sucesso de suas nefastas intenções, anunciaram seus verdadeiros propósitos. Aí está a verdadeira causa dos últimos acontecimentos inexplicáveis ocorridos no Brasil. Atrás destas “piadas de salão” encontramos a explicação para o inexplicável. Daí a pressão de ONGs alienígenas e outras ditas de origem tupiniquim colaboracionistas para desarmar o povo brasileiro, bem como o planejamento implementado há dezesseis anos pelas “autoridades” no sentido de sabotar nossas Forças Armadas, por vários meios, dentre os quais ressalta a falta de recursos orçamentários para seu desenvolvimento e sua modernização, além dos salários abaixo de outras carreiras de Estado e a persistente campanha para mantê-las na defensiva, submetendo-as ao comando de cidadãos despreparados, para dizer o mínimo. Até quando persistirá este triste estado de coisas?
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