TRAIÇÃO
AO BRASIL
Publicado
em 24/09/2015- Monitor Mercantil
Economista
Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular
da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
Na História do Brasil nunca ocorreu, como na escala
atual, tamanho descalabro, ausência de amor à Pátria, chegando ao limite do
crime de traição, falta de preparo dos supremos mandatários do país, autênticos
representantes do emprego da máxima “pão e circo” para iludir a massa de
eleitores ingênuos e ignorantes daquilo que ocorre em Pindorama.
A corrupção sempre houve e haverá, em todos os
países do mundo. Porém, o que está havendo no Brasil, atualmente em caráter de
pandemia, é inimaginável, chegando ao ponto de contagiar outros países, através
da atuação de grandes empreiteiras financiadas com recursos públicos,
realizando obras faraônicas naqueles territórios, com intermediação de
lideranças políticas brasileiras expressivas. Não existem recursos suficientes
para investimento na infra-estrutura econômico-social
brasileira, segundo nossas “autoridades”. Porém, eles existem em abundância
para aplicação de bilhões de reais a dezenas de países, em especial vizinhos e
companheiros de ideologia.
Outra das tragédias nacionais identificadas
refere-se aos vergonhosos episódios da denominada demarcação de “terras
indígenas”, das quais as mais escandalosas são a Ianomâmi e a Raposa/Serra do
Sol. O que está por detrás destas demarcações? Como já explicado neste espaço
em vários artigos, a fatal armadilha, capaz de permitir a perda da nossa
Amazônia, foi aberto com a inclusão feita em 2004, pela Emenda Constitucional
nº 45, que em seu artigo 5º, parágrafo 3º, determina que “os tratados e
convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.
Já tinha havido o precedente, ocorrido com a
aprovação pelo Congresso de um ato da OIT (Organização Internacional do Trabalho),
denominado “Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países
Independentes”, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra nos
assuntos “terras” e “recursos minerais”, criando as condições para subtrair do
território brasileiro mais de metade de sua área, através de demarcação de
“terras indígenas”. Para agravar, em 13 de setembro de 2007, a Declaração
Universal dos Direitos dos Indígenas foi aprovada pela ONU, com o voto
favorável da representação brasileira. A partir daí, a demarcação de terras
indígenas assume o estágio de reservas indígenas (Ianomâmi e Raposa /Serra do
Sol), representando a última posição para transformação em nações indígenas.
A demarcação, por pressão externa, da vastíssima
"Reserva Ianomâmi", destinada a uma suposta preservação da referida
tribo, foi feita pelo ex-presidente e hoje senador Collor, através de portaria.
Tal reserva, além de chamar à atenção pela enorme área em relação à pequena
população indígena lá existente, ainda tem uma parte que se encontra situada na
faixa de fronteira de 150 km, o que desrespeita o parágrafo 2º, inciso XI, do
Art. 20 da nossa Constituição. E é contígua a uma área semelhante demarcada na
Venezuela. O estudo “A Questão Minerária na Amazônia: a Coincidência das Áreas
Indígenas”, do ex-vice-governador de Roraima, Salomão Cruz, e do economista
Haroldo Amoras, aponta a relação entre as áreas demarcadas pela FUNAI com os
minérios.
Os autores citam como exemplo o ocorrido na Gleba
Noroeste na área Ianomâmi; “É visível o caminho percorrido buscando a
sinuosidade apresentada pelos veios minerais, sendo notória a área pretendida
Raposa/Serra do Sol e as curvas sofridas pela ampliação da área Ianomâmi -
Gleba Noroeste (37). Parte desta gleba estava fora da área pretendida pela
FUNAI e após a descoberta de fosfato pela CPRM, a reserva foi ampliada,
excluindo 27 propriedades rurais, a maioria detentoras de título definitivo ou
posse”. A reserva Ianomâmi é uma das mais ricas reservas minerais do planeta. É
nela que se encontram as maiores jazidas conhecidas de nióbio do mundo, metal
considerado de alto valor estratégico.
A jornalista Rebecca Santoro
ainda esclarece sobre a farsa dessa tribo Ianomâmi que nunca existiu, defendida
pelas ONGs estrangeiras que infestam a nossa Amazônia, abençoada pelos
"verdes", que endossam esse crime que está sendo praticado contra o
nosso país. Esta tese é corroborada pelo falecido Almirante Gama e Silva, que,
em 2008, publicou o artigo ‘Ianomâmi! Quem?’, no qual falava sobre o livro “A
FARSA IANOMÂMI”, escrito pelo Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto, homem
que conheceu Roraima muito bem, pois, comandou o 2º Batalhão Especial de
Fronteira naquele Estado, de 1969 a 1971, e, 14 anos depois, veio a ser seu
Secretário de Segurança, o qual prova que os “Ianomâmis” haviam sido criados
por estrangeiros (jornalista/fotógrafa suíça, Claudia Andujar, a qual menciona, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo
indígena por ela denominado “Ianomâmi”).
No caso da reserva Raposa/ Serra
do Sol são 1.743.089 hectares para abrigar um punhado de
índios, grande parte dos quais fala idioma estrangeiro, também, por
“coincidência”, área rica em minerais raros e valiosos. O fato é que maus
brasileiros, verdadeiros traidores da Pátria, estão entregando nosso Patrimônio
a potências estrangeiras, sem que haja reação das autoridades constituídas
brasileiras.