RESGATANDO
A NAÇÃO BRASILEIRA
Artigo publicado em 21/07/2016 - Monitor
Mercantil
Economista Marcos Coimbra
Professor, Assessor Especial da Presidência da ADESG, Membro do
Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do
livro Brasil Soberano.
Nação pode ser conceituada como o grupo complexo, constituído por
grupos sociais distintos que, ocupando uma mesma base física, compartilham da
mesma evolução histórico-cultural e dos mesmos valores. A íntima
ligação entre Homem e Terra cria vínculos afetivos que fazem, desses elementos
essenciais, a razão do sentimento de Pátria, imprescindível para o despertar da
força criadora do civismo e do orgulho nacional. A tríade dos fundamentos do
Poder Nacional é constituída por Homem, Terra e Instituições e ele deve ser
utilizado como instrumento a fim de que possam ser alcançados os Objetivos
Nacionais Brasileiros: Democracia, Integração Nacional, Integridade do
Patrimônio Nacional, Paz Social, Progresso e Soberania.
No fundamento Homem, encontramos sérios problemas.
No aspecto quantitativo, uma irregular distribuição da população, ocasionando
vazios demográficos, em especial na Amazônia e no Centro-Oeste, expondo graves
vulnerabilidades justamente nas regiões onde são encontradas
riquezas incomensuráveis. Constatamos ainda uma
progressiva queda de natalidade das camadas média e rica da sociedade, na
contramão do ocorrido na categoria dos mais pobres, que continuam a gerar
muitos filhos, incapazes de poder propiciar-lhes condições dignas de vida.
Nos seus
aspectos qualitativos, o precário nível de formação em todos os segmentos, com
as exceções capazes de confirmar a regra. O sistema educacional brasileiro
continua a revelar-se incapaz de preparar nossa juventude com o nível de
excelência exigido para uma potência emergente, integrante dos BRICS. A
situação é agravada com medidas caóticas como a aprovação automática em escolas
públicas e a criminosa adoção de cotas na Universidade, em especial de caráter
racial. A deterioração é de tal ordem que passa a ser rotina a agressão de
professores por alunos e alguns de seus “(ir)responsáveis”.
A nobre profissão está cada vez mais desprestigiada. A educação passa a ser
supérflua.
A Terra representa todos os recursos naturais, os
quais foram mantidos e conquistados com muito sacrifício por nossos ascendentes,
considerando-se o território, com ênfase em sua rede fluvial, o mar e o
espaço aéreo sob nossa jurisdição. No seu subsolo existem recursos da
ordem de trilhões de dólares
É conveniente para os pretensos “defensores”
dos direitos humanos de índios a intocabilidade (preservação) da rica região,
em especial a amazônica, em relação aos brasileiros, pois na prática
estrangeiros de várias nacionalidades já estão lá, pirateando, roubando e
desviando para o exterior, sem qualquer controle, riquezas incomensuráveis.
Para agravar a situação, surge até a impatriótica ideia de autorizar a venda de
partes do território nacional. Além
disto, existe a criminosa demarcação de “áreas indígenas” artificiais, bem como
o surgimento de “quilombolas”, inventados por maus brasileiros a serviço de
alienígenas.
O Congresso foi cooptado pela distribuição de
verbas orçamentárias, pelas vagas abertas por dezenas de ministérios para
nomeação de apaniguados e por outros meios não ortodoxos. O Judiciário,
manietado pelo fato concreto de já possuir mais da metade dos integrantes
de sua mais alta Corte nomeada pelos petistas, sob pressão
permanente da imprensa, a reboque da existência de alguns magistrados
envolvidos pela onda de corrupção que assola o país. As Forças Armadas em
dramática situação de penúria, sem verbas para investimento ou sequer para as
despesas de manutenção, acuadas por campanha permanente de descrédito promovida
pelos inimigos da democracia.
As Instituições que poderiam impedir a implantação
de uma ditadura civil estão sendo erodidas progressivamente. A Igreja
profundamente infiltrada pelos “socialistas autoritários”. A Família em crise
permanente, exposta à contaminação empreendida por alguns meios de comunicação,
propagadores de vícios, perversões e estimuladores da desagregação. O Itamaraty
aceitava até pouco tempo atrás as mais absurdas imposições de membros
pertencentes ao Foro de São Paulo, detentores do poder político em países
vizinhos.
Não se constrói uma Nação sem um Projeto Nacional,
até agora inexistente. A corrupção endêmica não é combatida como deveria, pois
a impunidade é uma certeza para os poderosos. Urge
despertar as forças vivas da nacionalidade, para iniciar um processo urgente de
recuperação no sentido de impedir a destruição da Nação Brasileira, objetivando
a construção de uma Sociedade justa e perfeita, caracterizando o surgimento de
uma Potência Mundial.