REFLEXÕES NECESSÁRIAS NO BRASIL E NO MUNDO

Artigo publicado em 12.09.13-MM

Prof. Marcos Coimbra

Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.

Parece que o bom senso prevalecerá. A perigosa intenção de alguns países, liderados pelos EUA, de atacar a Síria, sem o aval da ONU, a pretexto da utilização pelo ditador sírio de armas químicas, sem comprovação, agressão capaz de provocar consequências trágicas para a paz mundial, encontrou uma saída. Os Estados Unidos e a França sinalizaram que estão dispostos a discutir a proposta russa de suspender um ataque à Síria caso o país entregue suas armas químicas. Mais cedo, o governo de Assad havia anunciado a intenção de entregar seu arsenal químico ao controle da comunidade internacional, caso os Estados Unidos desistam de atacar o território sírio.

No âmbito nacional, prossegue a encenação da administração petista no referente à espionagem que teria sido efetuada pela NSA dos EUA sobre as comunicações brasileiras. Foi descoberta a pólvora. É evidente que todo mundo espiona todo mundo, usando a tecnologia disponível. Ou órgãos de inteligência e policiais da administração pública brasileira assim não procedem em relação aos cidadãos brasileiros?

Ora, está parado no Palácio do Planalto desde novembro de 2010, aguardando chancela presidencial, o texto que cria a Política Nacional de Inteligência. A proposta justamente estabelece entre suas principais diretrizes a forma como o Estado brasileiro vai prevenir ações de espionagem. A Política Nacional de Inteligência (PNI) define prioridades de longo prazo para os órgãos do governo relacionados ao tema. Sem ela, a atuação da inteligência brasileira fica sujeita a ações tomadas de improviso quando acontece algum problema.

A ausência de uma política de Estado é antiga. A criação da PNI foi definida na lei 9.883/99, que criou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Dez anos se passaram até que, em março de 2009, uma proposta de Política Nacional de Inteligência começou a ser elaborada na administração Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional, sob coordenação da Casa Civil – quando Dilma ainda era ministra dessa pasta.

Apesar de Dilma ter participado da elaboração da PNI, o texto caiu em esquecimento quando a ex-ministra assumiu a Presidência da República. Em janeiro de 2011, a proposta foi enviada ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela área de inteligência no Palácio do Planalto. Desde essa época, o material continua engavetado. A implementação se dá por meio de decreto presidencial. Desta forma, o Estado brasileiro teria melhores condições de tentar garantir a segurança das nossas comunicações, caso a PNI tivesse sido implantada.

Outro tema nacional de análise obrigatória consiste no crime cometido por marginais ensandecidos no Ibirapuera e em outros locais do Brasil. Militantes do PT sobre o monumento dos Bandeirantes (SP) desfraldaram a bandeira de Cuba e estandartes vermelhos, após tirarem a Bandeira Nacional. Um marginal faz gestos obscenos para o Pavilhão Nacional, segundo fotos divulgadas pela Internet. No Rio de Janeiro queimaram o nosso símbolo nacional.  Em uma passeata em Porto Alegre, militantes comunistas ultrajam o Pavilhão Nacional, com a foice e o martelo, o emblema comunista, no centro da Bandeira do Brasil, em passeata conduzida pela CUT.

Estes apátridas são produto da campanha de destruição da Sociedade Brasileira empreendida pelos seus comandantes, verdadeiros traidores da Pátria, a soldo de interesses estrangeiros, com o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura bolivariana sangrenta, com a quebra da coesão social ainda existente, fato de interesse de grandes conglomerados internacionais, interessados em usufruir nossas riquezas. Onde estão os serviços de inteligência que possuem a obrigação de identificar, processar e solicitar a punição destes dementes fanatizados por ideologias exóticas? Chega de omissão e cumplicidade! O limite já foi ultrapassado.

Os órgãos de defesa dos “direitos humanos” dos delinquentes não podem continuar a comandar a Segurança do Brasil. Caso as devidas providências não sejam adotadas, estaremos caminhando rapidamente para o caos, a anarquia e a baderna. A Bandeira Nacional representa todo o nosso povo, nossos antepassados e descendentes. O verso da bela canção “Fibra de Herói” deve ser lembrado e respeitado: “Bandeira do Brasil, Ninguém te manchará; Teu povo varonil, Isso não consentirá; Bandeira idolatrada, Altiva a tremular; Onde a liberdade, É mais uma estrela a brilhar.

Onde estão os varões brasileiros? O que será de nossa liberdade?

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