ESQUIZOFRENIA GERAL
Artigo publicado em
28/05/2015 - Monitor Mercantil
Economista
Marcos Coimbra
Professor,
Titular Fundador da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil
Soberano.
Na luta para reconquistar a Amazônia brasileira, na prática
já perdida em parte para estrangeiros de várias partes do mundo, com a
cumplicidade de maus brasileiros, através da utilização de ONGs, voltamos a
classificar a administração petista como esquizofrênica. Ainda mais ao assistir
a atual presidente apresentando-se como defensora de nossa Soberania, enquanto
nada faz para impedir sua perda. Desta forma, nossa convicção aumenta sobre a
contradição entre a teoria e a prática da sua “gestão”. Causa-nos perplexidade
a obsessão em obter um assento no Conselho de Segurança da ONU. Quais as
verdadeiras razões por trás disto? Para ser útil a outros países? Afinal, o
Brasil não possui poder de dissuasão nuclear. A atual administração, a exemplo
de anteriores, sequer tem propiciado às Forças Armadas recursos orçamentários
capazes de manter sua capacidade operacional em nível adequado à estatura
estratégica do país.
Os salários dos militares estão abaixo da
média de outras carreiras de Estado. São obrigados a cumprir meio expediente em
parte da semana, pois não possuem provisões suficientes. Os projetos de
pesquisa indispensáveis ao aprimoramento tecnológico das três forças singulares
estão estacionados. A Marinha já poderia ter o submarino nuclear, indispensável
à proteção de nossa imensa costa. Existe tecnologia, porém os esforços
duramente obtidos, ao longo do tempo, estão perdidos. Nossos técnicos abandonam
suas funções, em virtude dos baixos salários e da ausência de condições de
trabalho. A FAB é obrigada a operar com caças ultrapassados, comprados de 2ª
mão. Se houver uma situação de guerra, será muito difícil colocar no ar, em
condições de combate, a quantidade mínima de aeronaves para garantir a proteção
de nosso território.
O
Exército opera com armas de 40 anos atrás. Traficantes atuam com armas
modernas, de maior poder de fogo. Destruíram a ENGESA, a IMBEL, a AVIBRÁS. A
EMBRAER foi privatizada. Ao invés de investirmos na autossuficiência
tecnológica, estamos cada vez mais dependentes do exterior. Como pensar em ser
respeitado e participar como ator significativo no concerto das nações? O
ministério da Defesa continua a ser um verdadeiro “elefante branco”. É
impossível o cumprimento da função constitucional das Forças Armadas na
situação atual. A Mobilização Nacional é descurada. Poucas autoridades conhecem
o assunto. Todo o esforço acumulado, com muito sacrifício no passado, está
sendo perdido. A Força terrestre não possui munição para atuar em caso de
necessidade.
No
campo interno, a coesão social é destruída, com a importação de modelos
alienígenas, onde se procura jogar negros contra brancos, brancos contra índios
etc. Em nenhum país do mundo seria admitida a possibilidade, como no Brasil de
hoje, da demarcação de áreas indígenas em regiões de fronteira, com o evidente
risco de perda futura destas áreas, em função de pressões externas. Por
“coincidência”, estas áreas demarcadas de modo duvidoso, sem a necessária
oitiva do Conselho de Defesa Nacional e aprovação do Congresso, encontram-se
justamente em cima das regiões mais ricas da Amazônia, onde o subsolo tem água
doce, urânio, nióbio e outros minérios raros. ONGs estrangeiras, com cúmplices
nacionais, praticam livremente a biopirataria e o contrabando de nossas
riquezas, sem qualquer controle. É urgente definir várias questões sobre nossos
índios. Eles são brasileiros ou passaram a ser considerados estrangeiros? A maior parte de nossos irmãos indígenas já é
aculturada e a miscigenação é uma realidade. Como considerá-los selvagens, que
necessitam de grandes extensões de terra para caçar e pescar? A experiência
demonstra que eles são manipulados por alienígenas, com interesses espúrios,
objetivando tirá-los do Brasil.
Na
área externa, a tibieza demonstrada no trato com a Bolívia, abriu o precedente.
A cada dia, a administração federal vai cedendo mais e aceitando exigências
absurdas, em detrimento do povo e da Nação. Dívidas de outros países são
perdoadas, sem a devida aprovação do Congresso. Um ardiloso documento da ONU
sobre indígenas foi assinado por representantes da administração federal. Onde
estava o Itamaraty? E quem paga e pagará? Somos nós e as gerações futuras. Um
marciano chegado ao Brasil, ao ser confrontado com os discursos de membros do
PT e sua prática, enlouqueceria. Pensaria que o PT é oposição à administração
federal, que é comandada por ele. Está chegando a hora da verdade, quando todos
nós, brasileiros, teremos que assumir nossas responsabilidades e resgatar a
Soberania perdida.